Quando entramos na nossa história reconhecemos as nossas emoções. Pode parecer perigoso, mas temos de entrar.
Existe uma cena fulcral no filme "O império Contra-Ataca quando Yoda está a treinar Luke para ser um guerreiro Jedi, a ensiná-lo a usar a força honradamente, e a explicar como o lado negro da Força - ira, medo e agressão - pode consumi-lo se ele não aprender a encontrar calma e paz interior. Nesta cena, Luke e Yoda encontram-se no pântano sombrio onde têm estado a treinar, quando Luke fica com uma expressão estranha. Ele aponta para uma gruta escura na base de uma árvore enorme e, olhando para Yoda, diz: "Há algo de errado aqui... Sinto frio. Morte."
Quando Luke pergunta o que há na caverna, Yoda explica-lhe: Apenas o que levares contigo".
Quando Luke agarra nas suas armas, Yoda aconcelha-o: "Não vais precisar das tuas armas".
A caverna é escura, cheia de trepadeiras. Uma névoa fantasmagórica eleva-se do solo enquanto uma grande serpente se arrasta num ramo e um lagarto de aspecto pré-histórico equilibra ali perto.
Ao avançar lentamente no interior da caverna, Luke vê-se confrontado com o seu inimigo, Darth Vader. Ambos desembainham os seus saberes de luz e Luke decepa rapidamente a cabeça do adversário. A cabeça cai no chão e a viseira salta do capacete, revelando o rosto de Vader. Só que não é o rosto de Darth Vader: é o de Luke. Luke está a olhar para a sua própria cabeça no chão.
Entrarmos nas nossas histórias de dor é como entrar na caverna do pântano de Yoda. Pode parecer assustador e perigoso e, em última instância, aquilo com que temos de nos confrontar somos nós mesmos. A parte mais dificil das nossas histórias é, muitas vezes, aquilo que levamos connosco - aquilo que inventamos a respeito de quem somos e de como os outros nos vveem. Sim, talvez tenhamos perdido o emprego ou comprometido um projecto, mas o que torna essa história tão dolorosa é o que dizemos a nós mesmos sobre o nosso valor e a nossa autoestima.
Assumirmos as nossas histórias significa reconhecer os nossos sentimentos e confrontar as nossas emoções negras - o nosso medo, a nossa ira, agressão, vergonha e culpa. Não é fácil, mas a alternativa - negar as nossas histórias e desligarmo-nos da emoção - significa escolhermos viver a nossa vida inteira no escuro.
Quando decidimos assumir as nossas histórias e viver a nossa verdade, levamos a nossa luz para o mundo.
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