Para ser Feliz é Preciso escolher o que nos faz bem :))



Quanto vale um domingo? Quanto vale uma semana, um mês ou um ano da nossa vida?
Eu diria que o tempo vale ouro, mas como nascemos com ele em abundância parece corriqueiro vendê-lo barato.  Parece normal gastá-lo para fazermos coisas que não nos completam, coisas alheias à nossa vontade.
Quanto tempo falta para terminar aquela aula de seca da disciplina que não gostamos? Quanto tempo falta para chegar o fim de semana, as férias… o próximo ano? É comum que passemos parte da nossa vida a contar quanto falta para acabar alguma coisa e não nos deleitando com o deslumbre do instante que vale por ele mesmo, com o deslumbre do instante no qual encontramos a nossa aptidão/talento, aquilo que parece perfeito para nós, aquilo que faríamos para o resto da vida sem nos cansarmos.
Quando nos acostumamos a fazer as coisas de forma automática, preenchendo requisitos, desanimados, vivemos como aquele aluno que se esforça apenas para passar de ano. Um aluno que terá sempre o mesmo anseio até que todos os anos passem e a vida diga que já não existem mais anos para serem passados e vividos.
E é muito fácil passar na escola da tristeza. Seguir os planos traçados por outros, em que o peso das costas das  escolhas não existe. Mas escolher é uma característica humana que nos define, que reflecte os nossos valores. São as nossas escolhas que contam quem somos aos que se cruzam na nossa vida. Se não escolhêssemos seríamos gatos, pássaros ou peixes e faríamos o que nossa espécie e instinto nos dita, sem pestanejar. 
A natureza humana que habita em nós permite que cada um tenha características únicas e apaixonantes. Às vezes nasce um artista numa família de advogados, às vezes nasce um músico numa família de médicos, às vezes nasce uma bailarina numa família de engenheiros. Isso é simplesmente maravilhoso. A diversidade é enriquecedora. Contudo quando o artista resolve que ser advogado é o mais apropriado, o músico resolve colocar a viola na mala e se dedicar à medicina forçadamente e a bailarina abandona as suas danças  e aceita os cálculos matemáticos, contra sua vontade, é desastroso.
Acabamos por aceitar  o que mundo acha mais rentável, mais "seguro", mais apropriado e sufocamos a nossa natureza humana, deixamos o que nos faz sorrir...
Leva o tempo que for preciso para descobrires onde mora a Tua felicidade, mas quando a encontres, tem a força suficiente para não a abandonares por nada. É na descoberta daquilo que nos faz bem que mora o deslumbre de uma vida vivida e não sobrevivida.
A nossa vida, por vezes, pode até parecer um ensaio, mas ela é para ser vivida. Ela não volta "atrás". As escolhas nem sempre são fáceis, contudo são extremamente necessárias. Escolher o que nos traz felicidade depende apenas de nós. Parafraseando Renato Russo, é sempre bom lembrarmos que a primeira vez é a nossa última chance.
Texto de: Vanelli Doratioto
Coach: Flávia Gouveia
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Emal: coachflaviagouveia@gmail.com
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