Como um "gosto de ti" era capaz de explicar ao mundo tudo o que de mais inocente em mim nascia por ti?



Lembras-te como era?
Como um "gosto de ti" era capaz de explicar ao mundo tudo o que de mais inocente em mim nascia por ti?
Lembro-me de brincar contigo, de corrermos atrás de sonhos que hoje são realidades.
Nada mudou e, mesmo nada mudando mudou tanta coisa.
Há quem diga que o amor de duas almas não tem nome, não tem tempo, não tem fim.
Sabes que não uso "amo-te", que do "amo" retirei a única coisa que de facto me dizia algo; o "te".
Parte única que "te" diz respeito, que "te" caracteriza, que "te" faz sorrir sempre que nos temos.
Que "te" faz ser o mundo em que habito, em que sonho, em que "te" quero.
E de um simples "gosto de ti", transformei neste enorme nosso "gosto-te".
Gosto-te!
Como "te" gostei desde menino, como "te" fiz minha metade, como "te" pertenço.
Te gosto!
Te quero!
Te preciso!
Gosto-te tanto gostando de ti.
- Nuno Almeida -

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